domingo, julho 20, 2014

Playlist vintage para a semana

    Domingo sempre bate aquele desanimo básico... Então eu vim aqui deixar para vocês uma playlist para ouvirem durante a semana.
    Soltem o play e curtam a nostalgia.


quarta-feira, julho 16, 2014

Downton Abbey


    Bem gente, hoje eu vim falar dessa série (ou mini série) maravilhosa, que tem esse tanto de personagem ai da primeira foto. Se você gosta de novela, vai amar. Se você não gosta, vai amar também.

    Essa é uma série inglesa atual, mas sua história é situada em 1912 - apesar de acompanhar a 1° Guerra Mundial e o pós-guerra - então sim, a série passa voando em seus oito episódios por temporada, mas isso não afeta a trama.


    A série se passa na ficticia Downton Abbey, uma casa de campo de Yorkshire e acompanha vida da aristocrática família dos Crawley e a criadagem. A história começa após o Titanic naufragar, junto com o futuro herdeiro de Downton Abbey.
    É ai que entra Matthew, um parente distante de classe média que se muda para a casa tentando se acostumar com o estilo de vida.


    A trama é básica, não há todo aquele drama americano (eles até implicam com isso), mas essa série tem algo que é difícil de explicar. Ela te prende desde o piloto mesmo sem grandes emoções.
    Acho que é a mistura do luxo aristocrata, com a magia de ser uma época diferente, com personagens bons, com uma caracterização impecável... E por ai vai.


    Falando nos personagens, foram muito bem construídos e os atores estão de parabéns pela atuação maravilhosa.
    É difícil acreditar que o simples cotidiano de uma família e seus empregados seja tão interessante, mas graças a direção e aos atores, em Downton Abbey é.


    E uma curiosidade: Downton Abbey entrou para a versão 2012 do Guinness Book, o livro dos recordes, como a série mais bem recebida pela crítica especializada do ano, sendo a primeira produção inglesa a ter tal êxito. 



    Ta esperando o que para começar a assistir?

segunda-feira, julho 14, 2014

Irene, a teimosa


    Já faz um tempo que eu assisti esse filme, mas não poderia deixar de falar dele aqui. Meu inglês não é muito bom, mas tive que assistir em inglês mesmo, não achei em lugar nenhum legendado.
    O filme é de 1936 e começa com Irene, uma garota fútil que está no meio de uma "caça ao tesouro", onde o vencedor é quem conseguir levar algo que ninguém quer ao baile. Irene leva Godfrey, um sem-teto e ganha um premio por isso.


   Ela faz sua família o contratar como mordomo e convivendo de perto com eles, Godfrey percebe como essa família é sem noção, principalmente Irene que tenta chamar a atenção dele a todo custo, pois acredita estar apaixonada.


    O filme é bom, não tem nada demais na história, mas é interessante ver o desenrolar que traz umas surpresas cômicas. Esse filme se encaixa perfeitamente no gênero "screwball comedy" (comédia maluca), então está super indicado para quem gosta de comédia, só não espere chorar de rir. Pelo menos eu não chorei de rir, mas isso também é meu feitio.



       Bom começo de semana pra todos.

sexta-feira, julho 04, 2014

Ava Gardner



    Hoje eu vim falar dessa musa que eu admiro muito e que meu pai admirava também - tanto que meu nome é Awa em homenagem a ela.
    Ava Lavinia Gardner nasceu em 24 de dezembro de 1922 e foi uma atriz norte-americana do cinema clássico de Hollywood, lembrada como: o animal mais belo do mundo (devido aos seus olhos de gato).
    Um ponto marcante da sua vida realmente foi seus relacionamentos conturbados, além de seu forte temperamento.

When I lose my temper, honey, you can’t find it any place.”


    Ava esteve envolvida em várias polêmicas, más línguas afirmavam que arranjava confusão por onde ia. Para mim, ela era apenas um alma selvagem e orgulhosa, que não levava desaforo para casa. Causou polêmica inclusive no Brasil, você pode conferir clicando aqui, e em outros lugares aqui.

Embora ninguém acredite, eu nunca deixei de ser uma garotinha, de ter meus valores.



    Além disso, seus relacionamentos sempre deram o que falar. Seu primeiro casamento foi aos 19 anos com Mickey Rooney e não chegou a durar nem um ano, devido as traições dele.
    Seu segundo casamento foi com Artie Shaw que durou um ano e poucos dias. Além de ser possessivo, ele tentou transforma-lá em uma erudita, isso era demais para uma menina do campo, ela não pertencia ao mundo social dele. Depois de muitas humilhações sofridas por ela, o divórcio aconteceu.

O que eu realmente gostaria de dizer sobre o estrelato é que ele me deu tudo o que eu nunca quis.




    Seu terceiro casamento foi com Frank Sinatra, quando ele estava na pior em termos financeiros. Foi um relacionamento conturbado, os dois eram ciumentos e tinham um gênio forte. Além disso, brigavam muito - chegava a agressões físicas - o casamento durou apenas 6 anos, mas devo ressaltar que Ava afirmava que ele era o amor de sua vida, assim como Ava era o amor da vida dele.
    Ava Gardner não se casou novamente.  

Eu sou uma estrela apenas quando estou vestida para tal. Sem isso sou uma pessoa extremamente normal.


    Seus filmes mais conhecidos e reconhecidos são:
  • Os Assassinos (1946)
  • Os Amores de Pandora (1951)
  • Mogambo (1953)
  • A Condessa Descalça (1954)

    Por conta de uma vida com uso abusivo de bebida alcoólica e cigarros adquiriu enfisema descoberto já em estado terminal. Aos 67 anos ela adquiriu pneumonia e faleceu em sua casa, em Londres.




Quero viver até os 150 anos, mas no dia que eu morrer, desejo que seja com um cigarro em uma mão e um copo de uísque na outra.

quinta-feira, julho 03, 2014

Produtos de beleza antiguinhos que sempre me salvam


    Bem, hoje eu vim falar de uns produtos já antigos de guerra, mas que continuam quebrando um galho até hoje! 


  •     Leite de colônia 


Muitas pessoas falam que resseca muito a pele e que tem álcool , por isso faz mal a pele. Mas eu não acho que faça mal, já usei tônicos caríssimos recomendado por dermatologista que continha álcool na fórmula. Bem, mas eu estou falando por experiência própria já que uso já a algum tempo e minha pele é oleosa.
Uso a noite todos os dias - logo após remover a maquiagem e lavar o rosto - e adoro como ele tira a oleosidade da pele. As vezes uso um hidratante para arrematar os cuidados diário.

  • Talco




    Esse dai sempre quebra um galhão quando estou atrasada e não dá tempo de lavar o cabelo. 
    Meu cabelo é muito oleoso, então eu passo o talco e tiro o excesso com a mão e com o pente.


  • Vaselina


    Não consigo ficar sem, já que meus lábios são muito ressecados. Mas ela não serve só para isso, serve para hidratar partes do corpo que costumam ser mais ressecadas (cotovelos, joelhos, sola do pé...), prevenir rugas e ainda dá força aos pelos da sobrancelha e aos cílios.

  • Batom 24 horas



    Esse daqui não é de cuidado pessoal, mas sim um dica de make. Esse daí de cima é o modelo mais antigo, que fez muito sucesso na década de 80. Eu tenho o azul (que na boca fica um rosa arroxeado) e por cima aplico um batom rosa. Além dele realçar a cor, a fixação é muito boa!
    Apesar dele ter caido em esquecimento, a industria já apostou em novos modelos de fixação 24H. A marca maybelline tem uma coleção chamada SuperStay que promete essa duração. 

quarta-feira, julho 02, 2014

#100happydays


    Esse não é um projeto novo, mas mesmo assim acho interessante compartilhar com vocês que assim como eu não o conheciam ainda.
    A proposta é de todos os dias tirarmos uma foto do que nos fez feliz e compartilharmos em alguma rede social com a hashtag #100happydays ou com uma que você inventar. Isso faz a gente perceber que todos os dias algo bom acontece com a gente, que devemos ser gratos e aprender a valorizar essas pequenas coisas, porque a felicidade também se encontra nelas.

o desafio de #100happydays é para você - não é para ninguém maisnão é uma competição de felicidade ou uma demonstração pública. se você tentar agradar ou deixar outros com inveja através das suas fotos você perde antes mesmo de começar. a mesma coisa vale para roubar.

    Se quiser saber mais e se cadastrar basta acessar o site clicando aqui.
    Eu já estou no projeto (#100awappy) e você, ta esperando o que?!

terça-feira, julho 01, 2014

Resenha: O morro dos ventos uivantes

   
    Olá garotas, hoje eu vim falar do meu livro favorito: O morro dos ventos uivantes.
    Não tenho palavras para descrever meu amor por esse livro, um romance extremamente intenso e complexo que faz até os mais descrentes creem no amor.
    Obs.: Contém spoiler.

    O livro foi lançado em 1847 (a capa ao lado é apenas de uma das muitas edições) por Emily Brontë pelo pseudônimo masculino de Ellis Bell.                                  Conta a história de um amor avassalador entre Catherine e Heathcliff pela narração - na maior parte - de Nelly, a governanta que conta a história ao novo inquilino da fazenda próxima ao morro.                                                     Tudo começou quando o pai de Catherine chegou em casa com um cigano da qual ninguém sabia a origem e o começou a tratar como filho. Quem não gostou nada disso foi o irmão de Catherine, que era extremamente invejoso.                                                                Catherine não era apenas uma garota mimada, mas sim um espirito livre, aventureira, ousada e cheia de vida. Já Heathcliff era um selvagem bruto e é claro que ele se apaixona por Catherine.                                                      Essa amizade entre os dois é abalada com a morte do pai de Catherine, quando o seu irmão invejoso assume o controle da casa e passa a tratar Heathcliff como um escravo. Ele tenta afastar Catherine de Heathcliff fazendo com que ela se aproxime dos Lintons, uma família rica e respeitada da fazenda ao lado. 
    Heathcliff aguenta toda a humilhação, mas com um ódio enorme que a cada dia cresce mais. Ela, apesar de ama-lo sabe que eles nunca poderão ficar juntos por convenções da sociedade e aceita o pedido de casamento de Edgar Linton, o que fez com que Heathcliff fugisse.
    Até que um dia ele retorna, tão rico e educado como Edgar e tenta se aproximar de Catherine, coisa que Edgar reluta em aceitar. Ela quer os dois e acaba entrando em um depressão profunda que atinge a loucura quando morre, dando a luz a filha de Edgar.
    Heathcliff é claro fica arrasado, sente-se morto por dentro e deseja vingança de todos que o separaram do amor da sua vida. O livro continua acompanhando a vingança de Heathcliff até a sua morte e a vida da filha de Catherine, que conseguiu o que a sua mãe não conseguiu: se entregar ao amor.


"...Meu maior cuidado na vida é ele. Se tudo desaparecesse e ele ficasse, eu continuaria a existir. E se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, eu ficaria só num mundo estranho, incapaz de ter parte dele. Meu amor por Linton. é como a folhagem da mata: o tempo há de mudá-lo como o inverno muda as árvores, isso eu sei muito bem. E o meu amor por Heathcliff é como as rochas eternas que ficam debaixo do chão; uma fonte de felicidade quase invisível, mas necessária. Nelly Eu sou Heathcliff. Sempre, sempre o tenho em meu pensamento. Não é como um prazer - por que eu também não sou um prazer para mim própria - , mas como meu próprio ser..."


    O livro tem uma história densa, mas para balancear sua linguagem é simples e sua narração é leve. Esse é o tipo de livro que te prende até a ultima página e quando você acaba de ler você precisa parar um momento para conseguir digerir tudo, realmente é um livro encantador que te fará questionar sobre o ser humano principalmente. Esse livro me fez perder o ar.
    Além disso, foi adaptado diversas vezes para o cinema, para o teatro, para óperas e também para a televisão como mini séries e séries, duas brasileiras, inclusive.
    Abaixo vocês podem conferir a música Wuthering Heights de Kate Bush inspirada no livro.